Trave de equilíbrio
A trave de equilíbrio é um aparelho retangular de ginástica artística e uma prova realizada com o aparelho. Tanto o aparelho quanto o evento são às vezes chamados simplesmente de “feixe”. A abreviatura em inglês para o evento de pontuação da ginástica é BB. A viga é uma viga pequena e fina que normalmente é levantada do chão sobre uma perna ou apoiada em ambas as extremidades. A trave de equilíbrio só é realizada de forma competitiva por ginastas. As vigas são geralmente cobertas com material semelhante a couro e têm apenas dez centímetros de largura.
As trave de equilíbrio usadas em competições internacionais de ginástica devem estar em conformidade com as diretrizes e especificações estabelecidas no folheto Normas de Aparelhos da Federação Internacional de Ginástica. Várias empresas fabricam e vendem vigas, incluindo AAI (EUA), Janssen Fritsen (Europa) e Acromat (Austrália). A maioria das escolas de ginástica compra e usa vigas de equilíbrio que atendem aos padrões da FIG, mas algumas também podem usar vigas com superfícies acarpetadas para situações de prática. Enquanto aprendem novas habilidades, os ginastas geralmente trabalham em vigas de piso que têm as mesmas dimensões e superfície do aparelho de regulação, mas estão situadas a uma distância muito curta do solo ou sobre ele. Eles também podem trabalhar em vigas médias, minivigas, vigas rodoviárias ou até mesmo linhas em uma esteira.
Originalmente, a superfície da viga era de madeira polida. Nos primeiros anos, algumas ginastas competiam em uma trave feita de material semelhante ao basquete. No entanto, este tipo de viga acabou sendo banido devido à sua extrema escorregadia. Desde a década de 1980, as vigas são revestidas de couro ou camurça. Além disso, eles agora também foram projetados para acomodar o estresse de quedas, giros e poses de alta dificuldade.
Dimensões
As medições do aparelho são publicadas pela Fédération Internationale de Gymnastique (FIG) no folheto Normas de Aparelhos.
- Altura: 125 centímetros (4,10 pés)
- Comprimento: 500 centímetros (16 pés)
- Largura: 10 centímetros (3.9 in)
Evoluções
Nos primórdios da ginástica artística feminina, a trave baseava-se mais na dança do que nos saltos. As rotinas, mesmo no nível elite, eram compostas com combinações de saltos, poses de dança, parada de mão, giros e caminhadas. Na década de 1960, a habilidade acrobática mais difícil executada pelo ginasta olímpico médio era o salto para trás.
A dificuldade da trave de equilíbrio começou a aumentar dramaticamente na década de 1970. Olga Korbut e Nadia Comăneci foram pioneiras em combinações avançadas de cambalhotas e habilidades aéreas na trave; outros atletas e treinadores começaram a seguir o exemplo. A mudança também foi facilitada pela transição das vigas de madeira para modelos mais seguros e menos escorregadios, com superfícies revestidas de camurça. Em meados da década de 1980, os melhores ginastas realizavam rotineiramente séries de voo e vários elementos aéreos na trave.
Hoje, as rotinas da trave de equilíbrio ainda consistem em uma mistura de habilidades acrobáticas, elementos de dança, saltos e poses, mas com dificuldade significativamente maior. É também uma competição individual de medalhas nas Olimpíadas.
Rotinas de nível internacional
Para informações detalhadas sobre a tabulação de pontuação, consulte o artigo Código de Pontos.
Uma rotina de feixe deve consistir em:
- Uma conexão de dois elementos de dança, um um salto, salto ou salto com pernas em 180 graus dividido
- Uma volta completa em um pé
- Uma série de duas habilidades acrobáticas, uma sendo um salto
- Elementos acrobáticos em direções diferentes (forward/sideward and retro)
- Uma desmontagem
A ginasta poderá montar a trave utilizando um trampolim ou a partir do tatame; entretanto, a montaria deve vir do Código de Pontos. As rotinas podem durar até 90 segundos.
Pontuação e regras
Vários aspectos do desempenho determinam a nota final da ginasta. Todos os elementos da rotina, bem como todos os erros, são anotados pelos juízes.
São feitas deduções para todos os erros cometidos na trave, incluindo lapsos de controle, verificações de equilíbrio (ou seja, oscilações ou tropeções para manter o equilíbrio), técnica e execução inadequadas e falha no cumprimento do Código de Pontos exigido. elementos. As quedas incorrem automaticamente em dedução dependendo do nível em que a ginasta se encontra.
Regras específicas do aparelho
A ginasta poderá competir descalça ou usar calçados especiais se assim desejar. Ela também pode passar giz nas mãos e/ou pés para maior estabilidade no aparelho. Pequenas marcações também podem ser colocadas na viga.
Uma vez iniciado o exercício, o treinador da ginasta não poderá localizá-la ou interferir de qualquer forma. A única vez que a ginasta poderá estar acompanhada no pódio é no caso de montagem envolvendo trampolim. Neste caso, o treinador pode intervir rapidamente para retirar o trampolim da área. Em caso de queda, quando a atleta estiver de pé, ela terá 10 segundos para remontar na trave e continuar a rotina. Se ela não retornar à trave dentro deste prazo, ela não poderá continuar.
De acordo com as regras da FIG, o tempo máximo permitido para uma rotina de trave de equilíbrio é de 1:30 minutos. A rotina é cronometrada no cronômetro do placar, que fica visível tanto para a ginasta quanto para os juízes. Além disso, um tom de alerta ou campainha soa 1:20 no exercício. Se a ginasta não tiver saído da trave até 1h30, outro sino toca e uma dedução de pontuação é de 0,1.
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