Telecomunicações no Brasil
O Brasil possui as duas tecnologias modernas na porção centro-sul, contando com LTE, 3G HSPA, DSL ISDB baseado em TV Digital. Outras áreas do país, particularmente as regiões Norte e Nordeste, carecem até mesmo de linhas telefônicas PSTN analógicas básicas. Este é um problema que o governo está tentando resolver, vinculando a liberação de novas tecnologias como WiMax e FTTH) apenas com compromissos na extensão do serviço para regiões menos populosas.
Sistema telefônico
Fixo
O setor fixo brasileiro está totalmente aberto à concorrência e continua atraindo operadoras. A maior parte do mercado está dividida entre três operadoras: Telefónica, América Móvil e Oi (controlada por investidores brasileiros e Pharol SGPS). A Telefónica opera por meio da Telefónica Brasil, que integrou seus serviços de telefonia fixa e móvel sob a marca Vivo. O grupo América Móvil no Brasil compreende a incumbente de longa distância Embratel, a operadora móvel Claro e a provedora de TV a cabo Net Serviços. O grupo passou a integrar seus serviços de telefonia fixa e móvel sob a marca Claro, antes utilizada apenas para serviços de telefonia móvel. A Oi oferece serviços de telefonia fixa e móvel sob a marca Oi. A GVT era a provedora alternativa de rede mais bem-sucedida do país, oferecendo apenas serviços de telefonia fixa, até ser adquirida pela Telefónica em 2015 e integrada à Vivo.
Nacional: extenso sistema de retransmissão de rádio de microondas e um sistema nacional de satélites com 64 estações terrenas.
Internacional: código do país - 55; ponto de aterrissagem de vários cabos submarinos, incluindo o Atlantis 2, que fornecem links diretos para a América do Sul e Central, Caribe, Estados Unidos, África e Europa; estações terrestres de satélite - 3 Intelsat (Oceano Atlântico), 1 Inmarsat (região leste do Oceano Atlântico), conectadas por sistema de retransmissão de microondas à estação terrestre de satélite Mercosul Brazilsat B3 (2007)
Estatísticas
- Locais servidos: 37,355
- Terminais instalados: 43,626,836
- Em serviço: 33,800,370
- Terminais públicos: 1.128.350
- Densidade: 22.798 Telefones/100 Hab
Celular
A história da telefonia móvel no Brasil começou em 30 de dezembro de 1990, quando o Sistema Móvel Celular começou a operar na cidade do Rio de Janeiro, com capacidade para 10.000 terminais. Naquela época, segundo a Anatel (agência nacional de telecomunicações), havia 667 aparelhos no país. O número de aparelhos subiu para 6.700 no ano seguinte, para 30.000 em 1992. Em novembro de 2007 foram lançados os serviços 3G, que aumentaram rapidamente para quase 90% da população em 2012 e os acordos assinados no leilão especificam uma cobertura 3G obrigatoriedade de 100% da população até 2019. Após o leilão ocorrido em junho de 2012, foram realizados testes de LTE em diversas cidades, pontos turísticos e locais de congressos internacionais. Os primeiros dispositivos compatíveis com LTE foram disponibilizados no mercado local e os serviços LTE foram lançados comercialmente em 2013. Sob os termos da licença 4G, as operadoras eram obrigadas a ter redes comerciais em todas as doze capitais dos estados que atuam como cidades-sede para o FIFA World 2014 Xícara.
O mercado móvel é governado por 4 empresas:
- Vivo, controlada pela Telefónica espanhola, é a principal empresa sem fio e fixa no Brasil.
- TIM, controlado pela Telecom Italia. Recentemente, superou a Claro como a segunda empresa sem fio no Brasil.
- Claro., controlado pela América mexicana Móvil (de propriedade de Carlos Slim), ocupa o terceiro lugar no wireless brasileiro.
- O, que é a segunda empresa de linha de terra no Brasil, é o menor jogador sem fio dos quatro maiores.
Estatísticas
- Número de dispositivos: 161,922,375
- Percentagem de linhas pré-pagas: 81,91%
- Densidade: 84.61 telefones/100 hab
Distribuição de tecnologia
Tecnologia | 2008 (Dez) | 2009 (Jul) | |||
---|---|---|---|---|---|
Número de telefone | Crescimento mensal | Crescimento anual | |||
AMPS | 11,546 | 6,240 | 0,00% | -75 | -45,96% |
TDMA | 1.153,580 | 541,802 | 0,33% | - 39,020 | -53,03% |
CDMA | 12,732,287 | 9,527,796 | 5.88% | -425,018 | -25,17% |
GSM | 133,925,736 | 145,840,175 | 90,07% | 2,497,642 | 8.90% |
WCDMA | 1,692,436 | 2,010,740 | 1,24% | 107,710 | - Não. |
CDMA 2000 | 452,816 | 218,16 | 0,13% | -9,994 | - Não. |
Terminais de dados | 673,002 | 3,777,456 | 2.28% | 177,623 | - Não. |
Total | 150,641,403 | 161,922,375 | 100.00% | 2,308,868 | 100% |
Backbones internacionais
Cabos submarinos
Vários cabos submarinos ligam o Brasil ao mundo:
- Américas II cabo entrou em operações em setembro de 2000, conectando o Brasil (Fortaleza) aos Estados Unidos.
- ATLANTIS-2, com cerca de 12 mil quilômetros em extensão, operando desde 2000, conecta o Brasil (Rio de Janeiro e Natal) à Europa, África e América do Sul. Este é o único cabo que conecta a América do Sul à África e à Europa.
- EMERGIA – SAM 1 cabo conecta todas as três Américas, em torno dele com uma extensão total de mais de 25 mil quilômetros.
- GLOBAL CROSSING - SAC Conecta todas as Américas, cercando-as com uma extensão total de mais de 15 mil quilômetros.
- REDE GLOBENET/360 Outro link da América do Norte para a América do Sul.
- UNISUR Interconecta o Brasil, Uruguai e Argentina.
Todos esses cabos têm uma largura de banda de 20 Gbit/s a 80 Gbit/s, e alguns têm uma capacidade final projetada de mais de 1 Tbit/s.
Conexões via satélite
Lista de empresas e satélites que operam (Satélites Geoestacionários Brasileiros)
Operador de satélite | Satélite | Bandas | Posições orbitais | Operacional |
---|---|---|---|---|
Hispamar | Amazonas 1 | C e Ku | 61.0° W | Sim. |
Amazonas 2 | ||||
Loral Skynet | Estrela do Sul 1 | Ku! | 63.0° W | Sim. |
Estrela do Sul 2 | Ku! | 63.0° W | Não. | |
Estrela 1 | Brasilsat B1 | C e X | 70.0° W | Sim. |
Brasilsat B2 | C e X | 65.0° W | Sim. | |
Brasilsat B3 | C | 84.0° W | Sim. | |
Brasilsat B4 | C | 92.0° W | Sim. | |
Star One C1 | C e Ku | 65.0° W | Sim. | |
Star One C2 | C e Ku | 70.0° W | Sim. | |
Estrela 1 C3 | C e Ku | 75.0° W | Não. | |
Estrela 1 C4 | C, L, S | 75.0° W | Não. | |
Estrela 1 C5 | C e Ku | 68.0° W | Não. |
Televisão e rádio
De acordo com a constituição brasileira, a televisão e o rádio não são tratados como formas de telecomunicações, a fim de evitar problemas com uma série de regulamentações que reduzem e controlam a participação de empresas e pessoas físicas internacionais. O Brasil possui o segundo maior conglomerado de mídia do mundo em receita, o Grupo Globo.
Internet
A Internet tornou-se bastante popular no Brasil, com números crescentes de usuários e maior disponibilidade. O Brasil ocupa o 6º lugar em número de usuários no mundo. Muitas tecnologias são utilizadas para levar a Internet de banda larga aos consumidores, sendo DSL e cabo as mais comuns (respectivamente, cerca de 13 milhões e 9 milhões de conexões), e tecnologias 3G. As tecnologias 4G foram introduzidas em abril de 2013 e atualmente estão disponíveis em mais de 90% do país.
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