A Definição de Software Livre
The Free Software Definition escrito por Richard Stallman e publicado pela Free Software Foundation (FSF), define software livre como sendo software que garante que os usuários finais tenham liberdade para usar, estudar, compartilhar e modificar esse software. O termo "grátis" é usado no sentido de "liberdade de expressão" não de "grátis." A publicação mais antiga conhecida da definição foi na edição de fevereiro de 1986 da agora descontinuada publicação GNU's Bulletin da FSF. A fonte canônica do documento está na seção de filosofia do site do Projeto GNU. Em abril de 2008, ele foi publicado em 39 idiomas. A FSF publica uma lista de licenças que atendem a essa definição.
As quatro liberdades essenciais do software livre
A definição publicada pela FSF em fevereiro de 1986 tinha dois pontos:
A palavra "livre" em nosso nome não se refere ao preço; refere-se à liberdade. Primeiro, a liberdade de copiar um programa e redistribuí-lo para seus vizinhos, para que eles possam usá-lo, bem como você. Em segundo lugar, a liberdade de mudar um programa, para que você possa controlá-lo em vez dele controlá-lo; para isso, o código fonte deve ser disponibilizado para você.
Em 1996, quando o site gnu.org foi lançado, "software livre" foi definido referindo-se a "três níveis de liberdade" adicionando uma menção explícita à liberdade de estudar o software (que pode ser lida na definição de dois pontos como sendo parte da liberdade de mudar o programa). Stallman mais tarde evitou a palavra "níveis", dizendo que todas as liberdades são necessárias, então é enganoso pensar em termos de níveis.
Finalmente, outra liberdade foi adicionada, para dizer explicitamente que os usuários devem ser capazes de executar o programa. As liberdades existentes já eram numeradas de um a três, mas essa liberdade deveria vir antes das demais, por isso foi acrescentada como "liberdade zero".
A definição moderna define software livre se o destinatário tem ou não as seguintes quatro liberdades:
- A liberdade de executar o programa como você deseja, para qualquer finalidade (liberdade 0).
- A liberdade de estudar como o programa funciona e alterá-lo para que ele faça sua computação como você deseja (liberdade 1). O acesso ao código fonte é uma condição prévia para isso.
- A liberdade de redistribuir cópias para que você possa ajudar seu vizinho (liberdade 2).
- A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas para outras (liberdade 3). Ao fazer isso, você pode dar a toda a comunidade uma chance de se beneficiar de suas mudanças. O acesso ao código fonte é uma condição prévia para isso.
As liberdades 1 e 3 exigem que o código-fonte esteja disponível porque estudar e modificar software sem seu código-fonte é altamente impraticável.
Definições posteriores
Em julho de 1997, Bruce Perens publicou o Debian Free Software Guidelines. Uma definição baseada no DFSG também foi usada pela Open Source Initiative (OSI) sob o nome "The Open Source Definition".
Comparação com a definição de código aberto
Apesar das diferenças filosóficas entre o movimento do software livre e o movimento do software de código aberto, as definições oficiais de software livre pela FSF e de software de código aberto pela OSI referem-se basicamente às mesmas licenças de software, com algumas exceções menores. Ao enfatizar essas diferenças filosóficas, a Free Software Foundation comenta:
O termo "open source" software é usado por algumas pessoas para significar mais ou menos a mesma categoria que software livre. Não é exatamente a mesma classe de software: eles aceitam algumas licenças que consideramos muito restritivas, e há licenças de software livre que não aceitaram. No entanto, as diferenças na extensão da categoria são pequenas: quase todo o software livre é open source, e quase todo o software open source é gratuito.
—Free Software Foundation
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